24/11/2024
Saúde

SP registra primeira morte por varíola dos macacos

O estado de São Paulo, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, confirmou na manhã desta quarta-feira (12), a primeira morte no estado em decorrência da varíola dos macacos. O paciente tinha 26 anos, possuía diversas comorbidades e passava por tratamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto, com antirretrovirais para uso emergencial em pacientes graves. O homem era da capital paulista.

A pasta informou que São Paulo tem atualmente 3.861 casos confirmados da doença, com redução do registro de novos casos nas últimas semanas. O governo estadual destacou ainda que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos.

Em agosto, foi anunciado pelo governo paulista um plano de enfrentamento da doença. A medida tem 93 hospitais de retaguarda, uma rede credenciada de laboratórios para testagem e vigilância genômica e serviço de orientação 24 horas para profissionais de saúde. Na ocasião, também foram definidos protocolos de diagnóstico e assistência.

O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual. A Organização Mundial da Saúde (OMS), trata a varíola dos macacos como como uma emergência de saúde global.

Com a primeira morte confirmada em São Paulo, o Brasil registra a sexta morte pela varíola dos macacos no país. A primeira morte por varíola dos macacos em solo brasileiro aconteceu no mês de agosto, no Rio de Janeiro, na cidade de Campos dos Goytacazes. O homem tinha 33 anos e tinha baixa imunidade e outras comorbidades.

No Rio de Janeiro, já são três casos de mortes pela doença. Em Minas Gerais, duas pessoas já morreram em decorrência da varíola dos macacos.

Vacinas
Os primeiros lotes da vacina contra a varíola dos macacos chegaram ao Brasil na última terça-feira (4). De acordo com o Ministério da Saúde, a carga desembarcada no Aeroporto de Guarulhos continha 9,8 mil doses do imunizante. Inicialmente, conforme a pasta, os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

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