10/11/2024
Mundo

Queda de avião: Crianças e bebê são encontrados com vida após 16 dias perdidos na Amazônia colombiana

Quatro crianças, incluindo um bebê de 11 meses, que estavam perdidas sozinhas na floresta amazônica da Colômbia havia 16 dias foram encontradas vivas nesta quarta-feira (17), segundo anunciou o presidente do país, Gustavo Petro.

Os quatro, que são irmãos, estavam em um avião que caiu no dia 1° de maio, matando a mãe e outros dois adultos.

Pouco depois do anúncio de Petro, no entanto, as Forças Armadas afirmaram que ainda não haviam feito contato com as crianças, e que relatórios das operações de busca indicavam que elas estavam vivas.

Foi com base nesses relatórios que os militares avisaram ao presidente colombiano, por conta da grande comoção que o caso teve no país.

A agência de bem-estar do Ministério da Saúde da Colômbia também afirmou que as crianças ainda não foram resgatadas.

Até agora, sabe-se que:
Além do bebê de 11 meses, as crianças têm 13, 9 e 4 anos e são todas irmãs;
Elas vivem em uma comunidade indígena;
Eles embarcaram em 1º de maio em um avião pequeno acompanhados da mãe e de dois adultos, entre eles o piloto;
O voo faria o trajeto entre Caquetá e San José del Guaviare, uma das principais cidades da Amazônia colombiana;
Pouco depois da decolagem, o piloto informou haver falhas na aeronave, que desapareceu dos radares logo depois;
Segundo as investigações, o avião caiu em uma área de mata fechada;
No início das buscas, os corpos dos três adultos foram encontrados.
Buscas

As condições hostis do local dificultaram as buscas, batizadas de “Operação Esperança”. Do ponto mais próximo, os socorristas demoraram nove horas de navegação por rio para chegar à região do acidente e depois encontraram “árvores de 30 a 40 metros” e áreas lamacentas, onde há “raízes imensas”.

A Força Aérea chegou a sobrevoar a área de mata densa com um alto-falante reproduzindo uma mensagem gravada pela avó dos menores. Em huitoto, língua indígena, a mulher dizia aos netos que eram procurados e pedia-lhes que não avançassem pela mata.

Na terça feira (16), soldados e indígenas de comunidades próximas ao local da queda encontraram pertences e uma fruta mordida, o que os deu esperança de que as crianças ainda estivessem vivas.

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