20/09/2024
Brasil Polícia

Polícia investiga morte de diretor da Caixa; caso foi registrado como suicídio

A Polícia Civil do Distrito Federal está investigando a morte de Sérgio Ricardo Faustino Batista, diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa Econômica Federal. O homem foi encontrado morto na sede do banco na noite da última terça-feira (19), em Brasília.Inicialmente, a corporação acredita que tenha se tratado de suicídio. “O caso segue em apuração, preliminarmente tipificado como suicídio, em razão da vítima ter sido encontrada já sem vida no lado externo do prédio sede da Caixa Econômica Federal”, afirmou a Polícia Civil.

A Caixa Econômica Federal afirmou que está colaborando com as investigações e manifestou solidariedade aos amigos e familiares de Batista. “A Caixa manifesta profundo pesar pelo falecimento do empregado Sérgio Ricardo Faustino Batista. Nossos sinceros sentimentos aos amigos e familiares, aos quais estamos prestando total apoio e acolhimento. O banco contribui com as apurações para confirmar as causas do ocorrido”, disse o banco em comunicado.

A área do banco comandada por Batista, a Diretoria de Controles Internos e Integridade (DECOI), tem relação direta com os escândalos de assédio que levaram à queda do ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães. O setor seria o responsável por receber e acompanhar denúncias feitas por funcionário nos canais internos da Caixa.

Pedro Guimarães deixa a Caixa
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, deixou o cargo no dia 29 de junho, após revelações de acusações de assédio sexual contra funcionárias. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Federal e está sob sigilo. Segundo publicado pela colunista Bela Megale, do jornal O Globo, a oficialização do pedido de demissão de Guimarães ocorreu durante um encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PL) através de uma carta. Leia a íntegra da carta no fim da notícia.

As acusações contra Guimarães foram reveladas inicialmente pelo portal Metrópoles. De acordo com as vítimas ouvidas pela reportagem, o assédio sempre se dava por “toques íntimos não autorizados, abordagens inadequadas e convites heterodoxos”. Ainda segundo o Metrópoles, o Ministério Público Federal já abriu uma investigação, que está em andamento e sob sigilo.

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