No último final de semana, ao menos seis pessoas ficaram feridas após serem atacadas por piranhas na Represa do Broa, em Itirapina (SP). De acordo com a Defesa Civil, cinco das vítimas necessitaram de atendimento médico. Ainda não há informações sobre como esses peixes chegaram à represa.
A presença de piranhas na Represa do Broa não é um fenômeno inédito. Em 2002, a Folha de S.Paulo noticiou que o prefeito de Santa Cruz da Conceição considerou interditar a represa da Prainha devido a ataques de piranhas, que resultaram em ferimentos em diversos turistas.
Além disso, a represa tem enfrentado outros desafios ambientais ao longo dos anos. Em 2014, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) alertou sobre o risco de banho na Represa do Broa devido à possível contaminação por coliformes fecais e presença de algas em excesso, tornando a água imprópria para banho.
Em 2016, uma mortandade de peixes na represa gerou preocupação entre moradores e frequentadores. Foram encontrados ao menos 200 quilos de peixes mortos na orla, e amostras foram enviadas para análise para determinar a causa.
As autoridades locais estão investigando o recente incidente com piranhas e recomendam que os frequentadores da represa evitem nadar ou realizar atividades que envolvam contato direto com a água até que a situação seja controlada. A Prefeitura de Itirapina ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.