O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, votou na manhã deste domingo 28, em Caracas. Nas eleições presidenciais marcadas para hoje, o chavista tenta se manter no poder para um terceiro mandato consecutivo, tendo como principal nome de oposição o ex-embaixador Edmundo González.
Logo após votar, Maduro conversou com jornalistas e garantiu que fará “com que se respeite o resultado eleitoral”.
“Eu reconheço e vou reconhecer o resultado eleitoral, a contagem dos votos, e vou garantir que eles sejam respeitados”, frisou Maduro.
Há uma semana, porém, uma fala do venezuelano gerou dúvidas sobre como poderá ser o futuro político do país, em caso de eventual derrota do chavismo. Ele indicou que poderia haver um “banho de sangue” na Venezuela, caso ele seja derrotado.
A fala foi repercutida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se disse “assustado” com a situação.
Hoje, Maduro disse que o seu governo é a “garantia de paz” do país. “A única [opção] que tem esse país para seguir construindo e poder ver o surgimento no horizonte de uma Venezuela mais democrática”, afirmou.
Em meio a uma eleição especialmente acirrada, os venezuelanos começaram a fazer filas nos colégios eleitorais, antes mesmo da abertura das urnas, que aconteceu no início da manhã de hoje.
Cerca de 21 milhões de pessoas estão aptas ao voto no país vizinho, mas a expectativa é que um número menor de eleitores vá às urnas. Nos últimos anos, a crise no país levou vários venezuelanos a saírem para outros países. Na Venezuela, o voto não é obrigatório.
Fonte: Carta Capital