Um navio de transporte de carga naufragou, na noite de domingo (15), nas proximidades da praia de Ponta de Pedras, em Goiana, no Litoral Norte de Pernambuco. A embarcação Concórdia, que estava a caminho de Fernando de Noronha, era ocupada por nove tripulantes.
O naufrágio aconteceu a aproximadamente 8,5 milhas náuticas de Ponta de Pedras (o equivalente a cerca de 15 quilômetros).
De acordo com nota enviada pela Capitania dos Portos de Pernambuco, quatro tripulantes do navio foram resgatados pelo navio rebocador de alto-mar Cormoran e outros cinco seguem desaparecidos.
Os quatro resgatados têm bom estado de saúde, ainda segundo a Capitania dos Portos.
As buscas prosseguem nesta segunda-feira (16).
“A Marinha do Brasil acionou a estrutura do Salvamar Nordeste, coordenado a Operação de Busca e Salvamento no Litoral pernambucano, empregando o navio-patrulha Macau”, afirmou a força armada.
Também foi emitido um aviso aos navegantes, além de ter sido feito contato com a comunidade marítima.
Segundo a Capitania, o objetivo é “ampliar a divulgação sobre o ocorrido e alertar as embarcações que estejam navegando em áreas próximas do ocorrido para apoiar nas buscas”.
A distância entre o Recife e Fernando de Noronha é de 300 milhas náuticas, o equivalente a 545 quilômetros. De barco, o percurso dura ceca de 48 horas.
O Corpo de Bombeiros informou que a ocorrência ficará sob a responsabilidade da Marinha do Brasil.
“As embarcações do CBMPE são projetadas para a busca e resgate em ambiente costeiro, não possuindo condições de segurança para navegações distantes da praia, como no caso dessa ocorrência”, explicou a corporação.
Barco carregava material de construção e alimentos
Em fala ao g1, o proprietário do barco, Antônio Gonçalves, falou que a embarcação saiu do Recife no sábado (14) e transportava material de construção e alimentos.
“A carga soltou e a tripulação revolveu retornar para o Recife. O barco pode transportar até 180 toneladas e estava cheio”, afirmou o dono do Concórdia.
“Os porões estavam com materiais para abastecer os mercados da ilha, além de material de construção”, completou.
Fonte: Folha de Pernambuco