21/11/2024
Brasil

Navio afunda no litoral de Pernambuco e cinco tripulantes estão desaparecidos

Um navio de transporte de carga naufragou, na noite de domingo (15), nas proximidades da praia de Ponta de Pedras, em Goiana, no Litoral Norte de Pernambuco. A embarcação Concórdia, que estava a caminho de Fernando de Noronha, era ocupada por nove tripulantes.

O naufrágio aconteceu a aproximadamente 8,5 milhas náuticas de Ponta de Pedras (o equivalente a cerca de 15 quilômetros).

De acordo com nota enviada pela Capitania dos Portos de Pernambuco, quatro tripulantes do navio foram resgatados pelo navio rebocador de alto-mar Cormoran e outros cinco seguem desaparecidos.

Os quatro resgatados têm bom estado de saúde, ainda segundo a Capitania dos Portos.

As buscas prosseguem nesta segunda-feira (16).

“A Marinha do Brasil acionou a estrutura do Salvamar Nordeste, coordenado a Operação de Busca e Salvamento no Litoral pernambucano, empregando o navio-patrulha Macau”, afirmou a força armada.

Também foi emitido um aviso aos navegantes, além de ter sido feito contato com a comunidade marítima.

Segundo a Capitania, o objetivo é “ampliar a divulgação sobre o ocorrido e alertar as embarcações que estejam navegando em áreas próximas do ocorrido para apoiar nas buscas”.

A distância entre o Recife e Fernando de Noronha é de 300 milhas náuticas, o equivalente a 545 quilômetros. De barco, o percurso dura ceca de 48 horas.

O Corpo de Bombeiros informou que a ocorrência ficará sob a responsabilidade da Marinha do Brasil.

“As embarcações do CBMPE são projetadas para a busca e resgate em ambiente costeiro, não possuindo condições de segurança para navegações distantes da praia, como no caso dessa ocorrência”, explicou a corporação.

Barco carregava material de construção e alimentos

Em fala ao g1, o proprietário do barco, Antônio Gonçalves, falou que a embarcação saiu do Recife no sábado (14) e transportava material de construção e alimentos.

“A carga soltou e a tripulação revolveu retornar para o Recife. O barco pode transportar até 180 toneladas e estava cheio”, afirmou o dono do Concórdia.

“Os porões estavam com materiais para abastecer os mercados da ilha, além de material de construção”, completou.

Fonte: Folha de Pernambuco

X