O governo federal está avaliando estratégias para conter a alta nos preços de produtos essenciais, como carne, ovos, açúcar, café, laranja e derivados de soja. O aumento nos valores desses alimentos tem impactado o consumidor, com alguns itens registrando variações expressivas no último ano.
De acordo com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o café teve um reajuste de até 40% em 2024, enquanto a carne bovina acumulou alta de 25%. Apesar da recente queda do dólar ter reduzido o custo da carne, outros produtos continuam apresentando valores elevados.
“O governo está estudando medidas para baixar o preço dos alimentos. O câmbio ajudou um pouco, mas precisamos avançar mais para garantir preços acessíveis à população”, afirmou Teixeira em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro.
Entre as estratégias em análise estão o aumento da produção agrícola, a facilitação de crédito para produtores e possíveis mecanismos de regulação de mercado para estabilizar os preços.
Dados recentes mostram que, em janeiro de 2025, a indisponibilidade de produtos como café, ovos e açúcar nos supermercados aumentou, o que contribuiu para o encarecimento desses itens. Segundo o setor varejista, o índice de ruptura do café chegou a 11,1%, levando a uma variação de preço de 66% nos últimos 12 meses.
A alta no preço dos alimentos tem sido um desafio para o governo, que busca equilibrar a oferta e garantir maior acessibilidade à população. Enquanto isso, o Ministério da Agricultura segue monitorando o mercado e avaliando novas políticas para conter a inflação alimentar nos próximos meses.