A família que estava em um veículo C3 e morreu após ter o carro atingido de frente por uma Montana que andou 4 km na contramão pela via marginal da Anhanguera (SP-330), segundo a Polícia Rodoviária, foi velada no Memorial de Hortolândia (SP) na manhã deste domingo (29) e sepultada por volta das 16h10 no Cemitério dos Amarais, em Campinas (SP). O acidente na altura de Sumaré (SP) foi na tarde de sábado.
Os ocupantes do veículo que não resistiram aos ferimentos são pai, mãe e filha:
Paulo Vasconcelos, de 54 anos
Silvana Vasconcelos, 49 anos
Tayane Vasconcelos, 20 anos
Um menino de 11 anos, sobrinho do casal, foi socorrido pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, ao Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, em Campinas (SP), com ferimentos. A assessoria da unidade de saúde, contudo, não confirmou o estado de saúde dele até esta publicação.
Em uma rede social, outra filha do casal e irmã da vítima, Tayná Vasconcelos, recebeu mensagens de apoio e solidariedade dos parentes e amigos após a perda. Familiares das vítimas que estavam no veículo C3 relataram que as vítimas saíram da região do Nova Veneza, em Sumaré (SP), para visitar parentes na área da Vila Padre Anchieta, em Campinas (SP).
O acidente
O condutor da Montana, Luciano Aparecido da Silva, de 46 anos, também morreu após a batida. Durante o acidente ele também atingiu um Sandero lateralmente, mas os ocupantes deste carro permaneceram ilesos. Não há informações sobre o que teria feito o condutor da Montana dirigir em sentido contrário e uma testemunha relatou que ela estava em alta velocidade.
“A gente não sabe o motivo, será investigado. Existe sinalização, é muito difícil acessar a contramão por engano, provavelmente ele não estava consciente do que estava fazendo”, falou o tenente da Polícia Rodoviária, Vinícius Becker.
De acordo com a AutoBAn, concessionária que administra o trecho, o acidente aconteceu na altura do Km 109, na via marginal, que precisou ser interditada. Por volta das 16h10, a via foi liberada.
Segundo a AutoBAn, houve pelo menos um quilômetro de congestionamento após a restrição. O caso ainda deve ser investigado pela Polícia Civil.