21/04/2025
Religião

Com a morte de Papa Francisco, quem são os cardeais cotados para sucedê-lo?

Com o falecimento do Papa Francisco nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, aos 88 anos, a Igreja Católica se prepara para o conclave que elegerá seu novo líder.

A escolha será feita por 135 cardeais com menos de 80 anos, muitos dos quais foram nomeados pelo próprio Francisco, o que pode influenciar na continuidade de sua linha pastoral.

Principais candidatos ao papado

Pietro Parolin (Itália)
Atual Secretário de Estado do Vaticano, Parolin é conhecido por sua habilidade diplomática e experiência administrativa. Sua atuação em negociações com países como China e Vietnã o coloca como um candidato de consenso.

Matteo Maria Zuppi (Itália)
Arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, Zuppi é próximo ao Papa Francisco e conhecido por seu trabalho em favor da inclusão social e do diálogo inter-religioso.

Luis Antonio Tagle (Filipinas)
Pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, Tagle é visto como o “Francisco asiático” por sua sensibilidade multicultural e atuação em causas sociais. Ele é apontado como favorito por casas de apostas.

Peter Turkson (Gana)
Com uma longa trajetória na Cúria Romana e defensor de pautas ligadas à justiça social, Turkson poderia se tornar o primeiro papa negro da história.

Péter Erdő (Hungria)
Arcebispo de Budapeste, Erdő é reconhecido por sua sólida formação acadêmica e perfil conservador.

Jean-Marc Aveline (França)
Arcebispo de Marselha, Aveline é apontado por alguns como o favorito de Francisco, sendo considerado o mais alinhado com o estilo do pontífice argentino.

Robert Sarah (Guiné)
Ex-prefeito da Congregação para o Culto Divino, Sarah é conhecido por suas posições conservadoras e críticas às reformas de Francisco.

Cardeais brasileiros no conclave

O Brasil contará com oito cardeais eleitores no conclave, incluindo Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, nomeado cardeal por Francisco em 2022.

O processo do conclave

O conclave será realizado na Capela Sistina, entre 15 e 20 dias após o início da sede vacante. Os cardeais eleitores permanecerão isolados até que um novo papa seja eleito, sendo necessário alcançar uma maioria de dois terços dos votos.

A expectativa é que o novo pontífice mantenha a linha reformista de Francisco, mas o resultado final dependerá das dinâmicas internas do conclave e das alianças entre os cardeais.

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