23/11/2024
Política Saúde

Governador Tarcísio de Freitas confirma construção de novo hospital na região

Em visita ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), confirmou a construção de um novo hospital para suprir a demanda por leitos na região. O projeto está atrelado aos esforços para descentralização dos atendimentos para “desafogar” unidades de saúde de médio e pequeno porte.

“Estamos estudando, de fato, um novo hospital para a região. […] A gente sabe que tem que aumentar essa capilaridade, não só olhar Campinas, mas olhar aquelas cidades que precisam também de equipamento de menor porte e que, hoje, mandam pacientes para cá. Cidades do Circuito das Águas, por exemplo, vão receber hospitais de pequeno porte, e agora a gente deve partir para a construção de um hospital para suprir essa deficiência de leitos”, afirmou o governador.

Tarcísio garantiu que o projeto da nova unidade de saúde deve ser apresentado até 2024. Além disso, destacou outras iniciativas, como a criação da tabela própria para remunerar procedimentos feitos por hospitais conveniados ao SUS e a reabertura de cerca de 2 mil leitos que estavam desativados.

O governador esteve em Campinas acompanhado do secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai, para a entrega dos prêmios do 22° Concurso Estadual Qualidade do Café de São Paulo.

Demanda antiga
A construção de um Hospital Metropolitano Regional é uma demanda antiga de cidades da região.

Em julho deste ano, após o governo de São Paulo iniciar um mapeamento para avaliar as instalações médicas disponíveis no estado, o reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, o Tom Zé, reforçou a importância de uma nova unidade de atendimento.

“Seria necessário tanto para suprir essa carência quanto para reorganizar o sistema. O grande problema que a gente tem hoje no HC é o atendimento de urgência e emergência, que às vezes se conflitam com atendimentos de maior complexidade. Isso cria um problema de a gente resolver questões nas áreas cardíaca, de oncologia, transplante, porque você tem que fazer atendimento de urgência e emergência. Nosso objetivo é não nos afastar disso, mas o Hospital Regional permitiria reorganizar isso de uma forma mais adequada”, disse, à época.

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