O guarda civil municipal de Limeira preso na última semana por violência doméstica contra a ex-namorada teve a prisão preventiva decretada por envolvimento em um homicídio. Ele é acusado de atirar e matar um garçom em janeiro deste ano.
No caso do homicídio, o guarda se envolveu em uma confusão em 28 de janeiro, em estabelecimento localizado na Avenida Dr. Fabrício Vampré, no Jardim Piratininga. O GCM, que estava no local como cliente, disse que teria atirado para se defender após o homem ter partido em direção a ele com uma faca.
O funcionário foi atingido por dois tiros, sendo que um deles acertou o pulmão. Ele foi socorrido e em estado grave na Santa Casa de Limeira, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O agente respondia em liberdade pelo caso do homicídio, com algumas medidas cautelares. A denúncia contra ele foi aceita pela Justiça em agosto desse ano e, no documento, o juiz Guilherme Lopes Alves Lamas determinou que ele cumprisse recolhimento domiciliar no período noturno e suspensão do porte de arma de fogo fora do horário de trabalho.
Pouco tempo depois, em 13 de outubro, ele foi preso em flagrante por violência doméstica, após ser acusado de agredir a ex-namorada no bairro Villa São Roque. A vítima chegou a ter o maxilar trincado com as agressões.
Ele ficou preso em flagrante pelo crime, mas em audiência de custódia, realizada na última sexta-feira (13), foi concedida a liberdade provisória a ele quanto a este caso.
Nesta semana, teve a prisão preventiva decretada pelo caso do homicídio. O mandado foi cumprido e, na audiência de custódia realizada nesta quarta (18), foi mantida a prisão preventiva.
Há uma audiência de continuação do caso do homicídio prevista para acontecer em 30 de outubro.
O que diz a prefeitura
A reportagem procurou a Prefeitura de Limeira sobre o caso da violência doméstica e a administração informou que a situação está sendo acompanhada pela corregedoria da Guarda Municipal e pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil.
“As medidas administrativas e disciplinares serão adotadas na medida das disposições legais.”
Já referente ao caso do homicídio, a pasta informou que foi instaurado processo administrativo disciplinar. “Cabe à Polícia Civil investigar as disposições criminais.”