O cantor sertanejo João Vitor Malachias, suspeito do assassinato da dentista Bruna Angleri em Araras, relatou nesta segunda-feira (9) à Justiça que houve abuso de policiais no momento da prisão dele em Ribeirão Preto na noite de domingo (8).
Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), o relato foi feito durante a audiência de custódia dele no Fórum de Ribeirão Preto.
O órgão judiciário informou que encaminhou cópia do termo da audiência à Corregedoria da Polícia Civil para que o eventual abuso cometido seja apurado para a adoção das providências necessárias.
Detalhes sobre a denúncia não foram informados pelo TJ. O advogado de Malachias, Wagner Moraes comentou que a defesa vai se manifestar exclusivamente nos autos, uma vez que o processo está em segredo de justiça.
Nesta segunda-feira, Malachias passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Ribeirão Preto, procedimento padrão em prisões.
O delegado responsável pela investigação, Tabajara Zuliani, negou qualquer abuso durante a prisão e afirmou que nenhuma lesão foi constatada pelo médico legista.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse que todas as circunstâncias relacionadas aos fatos são apuradas pela 3ª Corregedoria Auxiliar de Ribeirão Preto e que diligências estão em andamento para esclarecimentos.
Durante a audiência de custódia, a Justiça confirmou a prisão temporária de Malachias, que vale por 30 dias. O mandado havia sido expedido na sexta-feira (6).
O cantor nega envolvimento na morte de Bruna Angleri. Até o momento.