27/11/2024
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Exclusivo: Ouça: Polícia Civil apreende arma com amigo de João Vittor

A Polícia Civil de Araras apreendeu nesta segunda-feira (9), uma arma 9 mm com um amigo do cantor sertanejo João Vittor Malachias, ex-namorado de Bruna e principal suspeito do crime. A Polícia Civil fará uma perícia para saber se a bala que atingiu o rosto de Bruna saiu desta arma.

O delegado Tabajara Zuliani dos Santos falou com exclusividade sobre o caso e apreensão da arma ao repórter policial Corujão da Rádio Clube 101,7, na manhã desta segunda-feira (9).

João Vittor foi preso no domingo (8), em Ribeirão Preto, após a Justiça determinar a prisão temporária de 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias. A polícia já pediu exame de confronto balístico.

Malachias negou novamente envolvimento no crime e se negou a fazer exame de corpo delito. João Vittor está preso em Ribeirão Preto, porém, a polícia não informou qual a penitenciária ele foi levado por questões de segurança.

Arma apreendida e tiro no rosto
Em entrevista ao repórter Corujão da Rádio Clube Ararense 101,7 o delegado Tabajara Zuliani dos Santos informou que as investigações continuam em andamento.

“A gente acabou de apreender uma arma uma arma 9 mm com um amigo do cantor, que era era inclusive um dos alíbes dele no depoimento. É uma arma regular, é uma arma que tava no local de trabalho, mas a gente vai fazer confronto balístico”, afirmou.

Ele ainda explicou como foi constatado o tiro no rosto da vítima. “A necrópsia não detectou a presença do corpo estranho. A gente fez um raio X no corpo, ainda aguardando para o velório na madrugada, confirmou a presença de fragmentos de projéteis. O corpo voltou para o IML e foram extraídos os fragmentos. A gente acredita que pode conseguir algum confronto balístico pela perícia”, afirmou o delegado, que ressaltou que o amigo de João Vittor está colaborando com as investigações e já prestou depoimento.

Sobre imagens de câmeras do condomínio, o delegado afirmou que elas são muito ruins e os fundos não têm monitoramento. “Auxiliaram, mas não são reveladoras de nada. Provavelmente ela [Bruna] tenha entrado sozinha no condomínio, afastando a tese de que ele estaria no carro”, disse.

Clique no link abaixo e ouça a entrevista do delegado Tabajara Zuliani dos Santos ao repórter Corujão:

Crime e prisão
A dentista Bruna Angleri, de 40 anos, foi violentamente agredida, teve costela fraturada, foi alvejada no rosto e teve o corpo parcialmente carbonizado, dentro da sua casa, no condomínio Portal das Laranjeiras no Distrito III em Araras, no dia 27 de setembro.

Segundo a Polícia Militar, a mãe da dentista estranhou que a filha não dava notícias e foi até a casa dela, encontrando-a morta sobre a cama do quarto.

João Vittor, que teve um relacionamento de sete meses meses com a vítima, é o principal suspeito. Ele chegou a ser ouvido pela Polícia Civil, mas negou o crime. O caso está em segredo de Justiça.

Malachias tinha um mandado de prisão temporária expedido desde sexta-feira (6). De acordo com a Polícia Civil, ele foi preso em um posto de combustível entre Ribeirão Preto e Cravinhos, quando tentava fugir para o estado de Goiás.

O suspeito, que percorreu cerca de 23 km dentro de canaviais da região de Ribeirão, foi levado para a Central de Polícia Judiciária de Ribeirão Preto. O delegado de Araras seguiu para Ribeirão Preto para dar andamento à prisão.

De acordo com o delegado, embora o cantor tivesse dito em uma rede social que iria se entregar, ele foi preso por policiais civis de Araras com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Ribeirão Preto.

Segundo o delegado, a produção de provas do crime continua intensa. A prisão temporária de 30 dias pode ser prorrogada por mais 30.

Perseguição policial
A Polícia Militar tentou prender Malachias na noite de sexta-feira (6) quando houve perseguição pela Rodovia Anhanguera (SP-310).

Após abandonar o carro e fugir para um canavial em Cravinhos, João Vittor publicou uma nota em uma rede social, dizendo que fugiu porque ficou desesperado. No texto, ele disse que, se houvesse um pedido de prisão contra ele, iria se entregar. Mais tarde, ele apagou a nota e várias postagens das suas redes sociais.

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