O cantor sertanejo, João Vitor Malachias teve um relacionamento de sete meses com a dentista Bruna Angleri, de 40 anos, que foi encontrada morta depois de ser violentamente agredida e queimada em Araras (SP).
Ele é considerado o principal suspeito do crime e está foragido, após fugir da polícia, durante uma perseguição na rodovia Anhanguera, na noite de sexta-feira (6), mesmo dia em que foi pedia a sua prisão preventiva.
O cantor tinha uma medida protetiva que o proibia de se aproximar de Bruna. Em agosto deste ano ele invadiu a casa que ela morava, no Portal das Laranjeiras, no Distrito Industrial III, a agrediu, quebrou e furtou objetos.
A defesa disse que vai se manifestar exclusivamente nos autos, uma vez que o processo encontra-se em segredo de justiça.
No dia do assassinato de Bruna, ele foi até a delegacia prestou depoimento e negou qualquer tipo de envolvimento com a morte da dentista. Na ocasião, o advogado do cantor, Wagner Moraes disse que o seu cliente compareceu à polícia e prestou depoimento, deixou seu celular e está colaborando com as investigações.
João Vittor
Nas redes sociais, o cantor se apresenta somente como João Vittor e soma mais de 11 mil seguidores.
Após publicar, e depois apagar, uma nota dizendo que fugiu da polícia porque estava desesperado e que se entregaria se houvesse um pedido de prisão contra ele, o cantor apagou a maior parte das postagens das redes sociais e mudou o nome de sua página no instagram.
Ele também é conhecido como “Pássaro”. O artista costumava fazer shows em bares, casas noturnas e festas particulares em Araras e região, e chegou a gravar um DVD em março deste ano.
João tem um filho e contra ele também há boletins de ocorrência feitos pela mãe da criança. A mulher o acusa de ameaça, perseguição e também solicitou uma medida protetiva à polícia.
O crime
Segundo a Polícia Militar, a mãe da dentista estranhou que a filha não dava notícias. Ela foi até a casa e encontrou a filha morta no quarto com o corpo parcialmente carbonizado.
O corpo dela foi encaminhado ao IML de Limeira, liberado para o velório, mas depois precisou voltar para o órgão para passar por novos exames a pedido da polícia.
Segundo o delegado Tabajara Zuliani dos Santos, a polícia aguarda o resultado de um exame necroscópico para saber exatamente como a vítima morreu.
“Ela foi severamente agredida. O rosto estava completamente deformado por fraturas, ela foi alvejada com um tiro. Tinha uma costela fraturada”, contou o delegado.