Um adolescente de 16 anos foi apreendido após agredir dois alunos com um martelo na Escola Estadual Arlindo Favaro, no Jardim Eroisi, em Leme (SP), na tarde desta segunda-feira (18). Uma das vítimas foi internada com suspeita de fratura no crânio e outra foi atendida com ferimentos no pé.
Segundo informações da Polícia Militar, quando os policiais chegaram à escola, encontram o estudante já contido por professores, na sala da vice-diretora.
Na mochila do adolescente foram encontrados um facão, uma faca e um spray, que o menor relatou que utilizaria para atear fogo nas pessoas com a ajuda de um isqueiro que tinha no bolso.
Segundo a polícia, ele disse que pretendia fazer um massacre e que agrediu uma estudante com marteladas em sua cabeça com a intenção de matar e que não fez mais vítimas porque foi impedido.
Dois professores entregaram o martelo utilizado pelo aluno. Outro professor relatou que o adolescente fazia ameaças implícitas contra ele e que na última semana disse: “de você eu não vou sentir falta”.
Segundo a polícia, o menor foi conduzido à Santa Casa de Leme para exame cautelar e, depois de prestar depoimento na delegacia foi encaminhado à Fundação Casa de Limeira.
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) lamentou a agressão e disse estar trabalhando para garantir a segurança contínua no ambiente escolar. (Veja abaixo o posicionamento completo.)
Vítimas
Os policiais encontraram uma estudante de 17 anos sentada no pátio da escola com algumas pessoas a sua volta com pano estancando o sangramento que havia em sua cabeça.
Ela foi levada para à Santa Casa de Leme e de acordo com o hospital iria passar por cirurgia com uma possível fratura no crânio. A outra vítima, de 15 anos, teve escoriações no pé, foi atendida e liberada.
Posicionamento Seduc
“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) lamenta a agressão e trabalha para garantir segurança contínua no ambiente escolar. Duas alunas agredidas por um colega de escola nesta segunda-feira (18), foram socorridas e encaminhadas pelo Corpo de Bombeiros ao hospital com ferimentos no pé e cabeça. Uma delas já foi liberada e outra segue em observação após cirurgia com quadro estável.
O agressor foi imediatamente contido pela equipe escolar e encaminhado à delegacia, acompanhado dos responsáveis, pela Polícia Militar. O caso foi registrado na Delegacia da cidade e inserido na Plataforma Conviva (Placon-SP). Uma equipe do programa acompanhará as atividades escolares nesta terça-feira (19) e um psicólogo estará à disposição para atender estudantes e servidores.
A Diretoria de Ensino de Pirassununga e a equipe gestora estão à disposição das autoridades para esclarecimentos.”