Viviane Doniseti Ustulin, suspeita de ter assassinado a facadas a idosa Marina Aparecida Grassi, de 75 anos, em Rio Claro (SP), descumpriu a prisão domiciliar e foi presa em Leme, nesta quinta-feira (11).
A mulher de 42 anos teve a prisão preventiva decretada na modalidade domiciliar na quarta-feira (10), a pedido do Ministério Público, porque ela tem uma filha de 9 anos.
A suspeita foi detida na cidade, que fica a cerca de 43 km de Rio Claro, após apuração da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). A Justiça decidiu que ela vai ficar presa preventivamente no Centro de Detenção Provisória Feminino.
O crime aconteceu na terça-feira (9) e Viviane foi presa depois que um vizinho a deteve. Marina foi morta com facadas no pescoço, braços e costas. O caso foi registrado como homicídio e é investigado pela Polícia Civil. A aposentada foi sepultada na quarta-feira (10) no Memorial Cidade Jardim.
O assassinato
Segundo informações do boletim de ocorrência, o crime aconteceu por volta de 11h na casa da vítima, na esquina da Avenida 24 com a Rua 1, no Centro.
A polícia foi chamada por um vizinho que escutou pedidos de socorro. Ele contou que foi até a casa da idosa e foi atendido pela suspeita, que disse que Maria Aparecida havia tomado um tombo e não queria ser incomodada.
Desconfiado, ele, juntamente com outro vizinho e uma funcionária, forçaram o portão e entraram na casa, deparando-se com o corpo ensanguentado no chão de um dos quartos.
A suspeita tentou atingir o homem, mas foi desarmada e contida até a chegada da PM.
Aos policiais, a mulher disse que conhecia a vítima e que estava sentada no sofá, quando ela teria tentado matá-la com uma faca. A motivação do crime ainda não foi esclarecida.
A filha da vítima informou que a camiseta usada pela suspeita era da mãe. A mulher disse que ganhou a roupa da vítima. O caso foi apresentado no Plantão Policial.