Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (SP) (UFSCar), busca voluntárias para um estudo que avalia dois protocolos de exercícios para redução de dores em mulheres com Disfunção Temporomandibular (DTM), problema que causa desconforto e imobilidade na mandíbula.
Serão aplicadas 16 sessões gratuitas para tratar as voluntárias. A pesquisa tem como objetivo avaliar os efeitos de atividades físicas no tratamento de mulheres com DTM.
A pesquisa é conduzida por Luiz Felipe Tavares, sob orientação de Ana Beatriz de Oliveira, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) e Reitora da UFSCar.
Disfunção Temporomandibular (DTM)
A Disfunção Temporomandibular pode causar dores e desconforto na região da face e da boca. Entre os sintomas estão as dores no maxilar, dificuldade de mastigar e estalos ou travamentos das articulações da mandíbula.
As causas da DTM são multifatoriais e incluem questões sociais, cognitivas, biológicas e emocionais. Hábitos como mascar chicletes e roer unhas são alguns dos fatores de risco.
Além deles, dentes desalinhados, estresse emocional, trauma físico, hipermobilidade articular e tempo prolongado na cadeira de tratamento odontológico, podem ser algumas das causas da disfunção.
Os pesquisadores devem utilizar o estudo para avaliar apenas mulheres, que têm cerca de 2,5 vezes mais chances de ter DTM, por causa de fatores físicos, emocionais e hormonais.
Atividades de fortalecimento dos músculos da cabeça e do pescoço e terapia manual têm efeitos positivos no tratamento, além de outras atividades físicas usadas para controlar doenças crônicas como o ciclismo e a caminhada.
Voluntárias
Para participar da pesquisa é preciso ter entre 18 e 55 anos, ser do sexo feminino e ter dores na região da face e mandíbula.
As participantes não podem estar fazendo ou ter feito recentemente outros tipos de tratamento para coluna cervical, articulação temporomandibular ou mesmo uso de aparelhos ortodônticos.
Inscrições
As interessadas em participar da pesquisa devem se inscrever por formulário eletrônico ou entrar em contato com o WhatsApp (16) 99362-6446.
As voluntárias serão diagnosticadas, avaliadas e, posteriormente, passarão por 16 sessões de intervenção presencial na UFSCar, duas vezes por semana. Ao final das sessões, as participantes serão reavaliadas.