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O consumo de tadalafila, medicamento indicado para disfunção erétil, aumentou significativamente no Brasil nos últimos anos. Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as vendas passaram de 2,3 milhões de caixas em 2013 para 47,2 milhões em 2023, representando um crescimento de mais de 20 vezes no período.

Esse aumento é atribuído, em parte, ao uso do medicamento por jovens que buscam melhorar o desempenho sexual ou obter ganhos musculares, apesar da falta de comprovação científica para tais efeitos.

Especialistas alertam para os riscos do uso indiscriminado da tadalafila, que pode levar a efeitos colaterais como dores de cabeça, dores musculares, congestão nasal e, em casos mais graves, priapismo e problemas cardiovasculares.

Além dos efeitos físicos, há preocupações quanto à dependência psicológica. O uso recreativo do medicamento pode criar uma falsa sensação de necessidade, levando os usuários a acreditarem que não conseguem ter relações sexuais satisfatórias sem o auxílio da substância.

A tadalafila é um medicamento de venda sob prescrição médica, e seu uso deve ser orientado por um profissional de saúde. O uso sem indicação médica é desaconselhado e pode trazer sérios riscos à saúde.

Para mais informações sobre os riscos do uso indevido da tadalafila, consulte um profissional de saúde.