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SIM (Serviço de Inspeção Municipal) orienta como escolher o peixe para a Semana Santa

Em celebração a Semana Santa, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura, por meio do SIM (Serviço de Inspeção Municipal), esclarece dúvidas da população sobre a qualidade do pescado (todo animal que vive normalmente em água doce ou salgada e que é utilizado para a alimentação humana) vendido nesta época do ano.

“O pescado é considerado um alimento extremamente perecível por causa da grande quantidade de água presente em seu músculo, da composição química de sua proteína e de seus teores de gorduras insaturadas, os quais facilitam a ação de microrganismos que estragam sua carne. A deterioração começa assim que o animal morre e, por isso, ele deve ser rapidamente submetido a algum processo de conservação. Além disso, desde a produção primária até a mesa do consumidor, devem ser adotadas as boas práticas de fabricação, garantindo a oferta de um alimento seguro e inócuo à saúde dos consumidores”, comentou a veterinária, Natália Amaral Ambrósio.

A pasta dá dicas para não cair em fraudes:

Peixes:

– Os olhos devem ocupar toda a cavidade ocular, ser brilhantes e salientes.

– O odor não pode ser forte, e sim parecido com cheiro de algas, característico da espécie. Se não estiver mais fresco o odor torna-se forte e intenso causando incômodo à pessoa que está analisando o produto.

– Deve apresentar aspecto geral limpo e brilhante, bem próximo ao de um pescado vivo. Não apresentar manchas, furos ou cortes na superfície. As escamas devem estar bem firmes (resistentes ao puxá-las) e brilhantes. A pele deve estar úmida e bem aderida ao músculo. Coloração brilhante, de acordo com a espécie considerada. O músculo em boas condições de conservação deve apresentar-se elástico e firme (quando pressionado, volta à sua forma original e não fica marcado).

– A membrana que reveste a guelra deve oferecer resistência à sua abertura. As brânquias de peixes devem variar de rosa a vermelho-intenso, ser úmidas e brilhantes, com presença discreta de líquido viscoso e transparente.

– Além das características supracitadas, o peixe deve estar livre de contaminantes físicos (areia, pedaços de metais, plásticos ou sujeira), químicos (sabão ou detergentes) e biológicos (insetos, principalmente moscas).

Crustáceos

– O aspecto geral deve ser brilhante, úmido, corpo com curvatura natural, patas firmes e resistentes, pernas inteiras e firmes.

– Camarões devem apresentar carapaça e cabeça bem-aderentes ao corpo, coloração própria da espécie, sem manchas alaranjadas e escuras ou pigmentação estranha, que indicam uso excessivo de conservantes ou deterioração.

Marisco (ostras e mexilhões)

– Deve ser exposto à venda vivo, com a concha fechada.

– O cheiro deve ser agradável.

– A carne de ostras apresenta cor acinzentada clara. Os mexilhões têm carne de cor amarelada.

Polvo e lula

– Devem apresentar pele lisa e úmida, olhos vivos e salientes.

– A carne deve ser consistente e elástica.

– Devem ter cheiro levemente adocicado.

Bacalhau x Peixe salgado

Nem todo peixe salgado é de fato um bacalhau. Só pode ser considerado bacalhau o peixe que pertença a uma dessas três espécies:

  • Gadus morhua (Bacalhau, Bacalhau do Porto ou Cod)
  • Gadus macrocephalus (Bacalhau ou Bacalhau do Pacífico)
  • Gadus ogac (Bacalhau da Groenlândia) – Essa espécie não é comumente importada e comercializada no Brasil.

O bacalhau não é encontrado somente na embalagem tradicional, cortado em postas salgadas. Ele pode ser encontrado em metades inteiras também salgado ou ainda congelado e fresco, não sendo comum a comercialização dessas formas no Brasil.

As principais fraudes, ou seja, peixes que são rotulados e/ou vendidos como bacalhau sem de fato serem, são: Pollachius virens (pode ser identificado comercialmente como Saithe), Molva molva (identificado comercialmente como Ling), Brosme brosme (identificado comercialmente como Zarbo).

A forma mais segura de adquirir um bacalhau de boa qualidade e legítimo é optar por produtos devidamente embalados e rotulados, pois a legislação obriga que as indústrias fabricantes informem na rotulagem dos produtos os nomes científicos das espécies das famílias dos peixes. Logo, a partir dessa rotulagem, o consumidor percebe que peixes como o Saithe, o Ling e o Zarbo não podem ser considerados “bacalhaus”, exatamente por não pertencerem a essa família.

Conservação dos produtos

Alguns cuidados essenciais para a manutenção da qualidade dos produtos devem ser seguidos, tais como:

  • Manter os locais de armazenamento sempre higienizados;
  • Não deixar os produtos expostos às condições climáticas, como sol e vento;
  • Utilizar sempre gelo para conservação, feito com água potável e tratada, garantindo assim, a preservação correta dos pescados;
  • O produto deve ser armazenado em caixas plásticas limpas, com etiquetas e as espécies diferentes devem ser separadas.
adminn

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