Servidores federais que atuam na área de educação darão início a uma greve nacional por tempo indeterminado, nesta quarta-feira, 3. Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), mais de 230 unidades de ensino em pelo menos 18 estados aderirão ao movimento.
A greve abrangerá professores e funcionários técnico-administrativos dos Institutos Federais, do Colégio Pedro II, do Instituto Nacional de Educação de Surdos, do Instituto Benjamin Constant, além de colégios e escolas federais vinculadas ao Ministério da Defesa.
As reivindicações
Além da recomposição salarial, que varia de 22,71% a 34,32% dependendo da categoria, os servidores também reivindicam a reestruturação das carreiras técnico-administrativas e dos docentes, a revogação de todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro, bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
A greve foi aprovada durante rodadas de assembleias realizadas desde o dia 18 de março em 29 seções sindicais. Ela será nacional e por tempo indeterminado, conforme informado em documento protocolado junto aos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Defesa e da Educação, além do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).
O que diz o governo?
Em resposta, o Ministério da Gestão informou que, em 2023, viabilizou um reajuste linear de 9% para todos os servidores federais, além do aumento de 43,6% no auxílio-alimentação. Esse foi o primeiro acordo para reajustes fechado entre o governo e servidores em oito anos.
O ministério também destacou que, no segundo semestre de 2023, iniciou-se um debate sobre o reajuste para o ano de 2024. Durante esse processo, foram abertas mesas específicas para tratar de algumas carreiras.
A recomposição da força de trabalho na Administração Pública Federal é uma pauta prioritária do Ministério da Gestão, que vem atuando dentro dos limites orçamentários para atender às demandas dos órgãos e entidades do Executivo Federal.
No caso específico da carreira de técnicos-administrativos educacionais, os ministérios da Gestão e da Educação criaram um grupo de trabalho para tratar da reestruturação do plano de cargos técnico-administrativos em educação.
O relatório final desse grupo foi entregue à ministra Esther Dweck, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, para ser utilizado na proposta de reestruturação de carreira que será apresentada na mesa de negociação.
Fonte: O Antagonista
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