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Na madrugada deste domingo (25), a Rússia lançou o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o início da guerra em fevereiro de 2022. Foram disparados aproximadamente 367 projéteis, incluindo 298 drones explosivos e 69 mísseis, que atingiram diversas regiões do país. As defesas ucranianas conseguiram interceptar 266 drones e 45 mísseis; contudo, os projéteis restantes causaram destruição em infraestruturas e residências, resultando em pelo menos 13 mortes, incluindo três crianças, e dezenas de feridos.

As regiões mais afetadas incluem Kiev, Mikolaiv, Jmelnitski, Yitomir e Járkov. Em Jmelnitski, quatro pessoas morreram e cinco ficaram feridas após projéteis russos atingirem mais de 20 residências, uma instituição educacional e vários veículos. Em Yitomir, três menores de idade, com idades entre 8 e 17 anos, perderam a vida, e outras dez pessoas foram hospitalizadas. Em Mikolaiv, uma mulher de 77 anos morreu, e pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, incluindo uma adolescente.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou os ataques e instou os Estados Unidos e a comunidade internacional a reforçarem as sanções contra a Rússia. Em uma publicação no Telegram, Zelensky afirmou que “o silêncio dos EUA e de outros no mundo apenas encoraja Putin” e que “cada ataque terrorista é motivo suficiente para novas sanções contra a Rússia”.

Apesar da escalada nos combates, Rússia e Ucrânia concluíram neste domingo a maior troca de prisioneiros desde o início do conflito. Ao longo de três dias, 1.000 prisioneiros de guerra de cada lado foram libertados, conforme acordado em negociações realizadas em Istambul no dia 16 de maio. No domingo, 303 prisioneiros de cada país retornaram às suas nações, somando-se aos 307 libertados no sábado e 390 na sexta-feira.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que interceptou 110 drones ucranianos, incluindo 13 sobre as regiões de Moscou e Tver, sem registrar vítimas em seu território.

O ataque ocorre em meio a esforços internacionais para pressionar por um cessar-fogo, enquanto Moscou resiste às negociações. O conflito continua se intensificando, com as forças russas mantendo a iniciativa no terreno.