A equipe do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) Pró Arara “Raul de Barros Winter” alerta para os malefícios que a alimentação inadequada de animais silvestres, principalmente das araras, traz para a fauna. “Recentemente, uma arara-canindé foi encontrada morta no Lago Municipal e, com a análise, vimos que ela tinha muito alimento não digerido no papo, o que causou o engasgo e, depois, o óbito”, explica Jaqueline Assumpção Diniz, veterinária do Centro.
Alimentar animais silvestres também faz com que eles não procurem comida naturalmente e passem a associar o alimento aos seres humanos. “Nosso código de posturas, inclusive, prevê a proibição de alimentação de pássaros e animais silvestres. Às vezes a pessoa não se atenta ao entorno, que pode ter um gato, cachorro ou até mesmo veículos que podem ferir os animais”, afirmou o biólogo do CRAS, Fábio Luiz Cassiano.
Até o momento, 300 araras foram soltas na cidade, entre as que foram reabilitadas no CRAS e as que foram recebidas de outros municípios do Estado. Para aumentar a conscientização, o Centro promove todos os meses o evento Pró-Arara de Asas Abertas que esclarece sobre o trabalho realizado no local e a importância da preservação da fauna e flora brasileira.
Mais informações pelo telefone 3542-3538 (CRAS Pró-Arara).
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