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Uma operação da Polícia Civil de Campinas (SP) cumpre na manhã desta terça-feira (8) mandados de busca e apreeensão e prisão contra a quadrilha que atuou no roubo a uma joalheria do Shopping Galleria há um mês, no dia 8 de outubro. As buscas ocorreram na cidade de São Paulo após a identificação de cinco participantes do assalto – veja abaixo a função de cada um deles.

De acordo com a investigação, a ação é a segunda com foco em prender pessoas que tiveram participação no crime. A primeira operação, denominada Ágatha – deusa da fortuna -, ocorreu no dia 21 de outubro, e um homem que já havia sido condenado por cinco roubos foi preso.

Delegado responsável pela investigação, Glauco Ferreira afirmou que um trabalho extenso de pesquisa foi feito sobre o detido e a afinidade dele por joalherias nos crimes; ele ficou 20 anos preso.

“O inquérito policial avançou bastante com pesquisas e através dessa investigação nós conseguimos identificar mais dois indivíduos, que tiveram a prisão temporária decretada em Campinas, as provas são fortes. Hoje foi trabalho de campo, e, de novo, em Americanópolis [bairro da capital]”.

Cerca de oito equipes da Polícia Civil saíram da sede da Divisão de Investigações Criminais (Deic) em Campinas ainda durante a madrugada para dar início ao cumprimento dos mandados; um comércio de compra e venda de ouro e uma residência estavam entre os alvos de busca .

Os dois suspeitos não foram encontrados, mas algumas provas se reforçaram com as diligências, explicou Ferreira.

“Agora já são declarados como foragidos. É uma questão de tempo para prender. Acredito que, com o trabalho que foi feito, de certa forma espantou. A distância nossa de Campinas pra lá de certa forma atrapalha, se fosse em Campinas estava no quintal de casa. A cidade ganhou uma repercussão ruim, foram dois eventos em shoppings. É importante a presença da investigação, é um trabalho cirúrgico”, explicou o delegado.
Os dois novos suspeitos procurados nesta terça terão a prisão convertida em preventiva.

Cinco suspeitos do crime
As investigações apontaram, até agora, cinco pessoas que se envolveram no crime à joalheria H.Stern em 8 de outubro:

1 praticou o roubo: preso na operação do dia 21 de outubro
2 eram responsáveis pela segurança e ficavam na área externa do shopping, no estacionamento: procurados na operação desta terça
1 também estava no roubo à loja: ainda não localizado, é considerado foragido desde 21 de outubro
1 estava no veículo aguardando a saída da dupla na loja: ainda não localizado, é considerado foragido desde 21 de outubro
Uma mulher que é conhecida do grupo criminoso e faz o trabalho informal de comprar e vender ouro foi abordada – é o comércio que integra os mandados. No entanto, não foram encontradas joias no local nesta terça. Segundo Glauco Ferreira, ela será ouvida na investigação.

Roubo sem armas expostas
O alvo dos ladrões foi a H.Stern e a ação chamou a atenção da polícia por conta da discrição. Dois suspeitos renderam funcionárias da loja e foram até o cofre para roubar parte das joias. As colaboradoras contaram à polícia que um deles aparentava estar armado.

Um terceiro ladrão teria participado do crime, que ocorreu há um mês. Como o delegado descreveu acima, outros dois faziam a segurança e foram identificados, totalizando cinco pessoas.

As peças roubadas e o valor estimado do prejuízo não foram divulgados, mas a polícia suspeita que colares, pulseiras e brincos constam na lista. No site da joalheria é possível encontrar peças com valores até R$ 29,5 mil.