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Morre aos 53 anos Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez

O pastor Guilherme de Pádua, assassino confesso da atriz Daniella Perez, morreu, neste domingo (6), vítima de infarto, em Belo Horizonte. A informação foi confirmada pela Igreja Batista da Lagoinha, onde o ex-ator compunha o time pastoral desde 2017.

“Com imenso pesar, a Igreja Batista da Lagoinha informa a morte do pastor Guilherme de Pádua, que nos deixou na noite deste domingo (6) após sofrer um infarto na residência que morar em Belo Horizonte”, informou o comunicado.

De acordo com a publicação, Pádua liderava o Ministério Recomeço, que atua dentro e fora dos presídios da capital mineira e região metropolitana. Antes disso, ele foi acolhido como ovelha e servia como voluntário nas mais diversas áreas, sempre lidando com os desprezados e marginlizados.

“A Igreja Batista da Lagoinha, desde o momento da conversão de Guilherme, abriu suas portas para ser, também, a sua casa. Guilherme pagou à justiça o que ela lhe impôs, como cremos que deve acontecer, e nós, como corpo de Cristo, nos posicionamentos para sermos para ele e tantos outros já conenados por crime diversos, aquilo que a Bíblia nos instrui: o lugar da nova chance que apenas Jesus pode dar ao que se arrepende”.

A informação foi revelada inicialmente pelo pastor-presidente da Igreja Batista da Lagoinha Márcio Valadão em uma publicação, posteriormente apagada, no Instagram.

“Agora, poucos minutos antes das 22h, eu recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Aquilo foi para mim um impacto muito grande. Porque hoje, às 10 horas de manhã eu estava dirigindo o culto e ele estava ali, no primeiro banco, com a esposa”, explicou Valadão.

“Mas, agora, quando estava lá embaixo para subir para fazer a live, chegou a notícia. Ele dentro de casa, agora, caiu e morreu. Morreu agora”, continuou.

Assassinato de Daniella Perez
Guilherme de Pádua assassinou Daniella Perez enquanto ambos trabalhavam na novela “De Corpo e Alma”, da TV Globo, em 1992, no Rio de Janeiro. Eles faziam um par romântico na ficção criada pela mãe da atriz, Gloria Perez, e interpretavam Yasmin Bianchi e Bira.

Investigações da polícia à época levantaram suspeitas sobre o então ator, que confessou o crime, afirmando que contou om a ajuda de sua então esposa, Paula Nogueira Thomaz.

Ele foi condenado a 19 anos de prisão mas foi solto em 1999 após cumprir um terço da pena. A história foi tema do documentário da HBO Max “Pacto Brutal – O Assassinato de Daniella Perez”, que estreou neste ano.

adminn

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