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Luisa Baptista tem alta de hospital após 100 dias internada

A triatleta ararense, Luísa Baptista, de 29 anos, recebeu alta hospitalar nesta segunda-feira (1º), 100 dias após ficar gravemente ferida em um acidente na região de São Carlos, no interior do estado de São Paulo. Ela se preparava para as Olimpíadas de Paris quando foi atropelada por um motociclista sem habilitação.

A vítima teve ferimentos em quase todo o lado direito do corpo, perfurações no pulmão e fraturas expostas na mão e na perna. Ela deu entrada no hospital em choque hemorrágico grave, o coração chegou a parar por oito minutos. Apesar disso e dos dois meses que passou em coma, Luisa não sofreu danos neurológicos.

Neste domingo de Páscoa (31), em entrevista ao Fantástico, a atleta, que segue em recuperação, afirmou que voltará com tudo para o esporte, mirando os Jogos Pan-Americanos de 2027, no Peru.

“Eu não vejo a hora de voltar. Vou voltar com força, com toda a certeza do mundo”, afirmou. “Me vejo nas olimpíadas daqui a quatro anos, sei que Paris tá muito cedo ainda, e quem sabe em Lima eu consiga ser bicampeã panamericana. Essa é a meta pra mim”.

Depois de passar pela Santa Casa de São Carlos e pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), a atleta foi transferida para o Hospital São Luiz – Itaim, na Zona Sul da capital paulista, onde permaneceu por mais de dois meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), até a alta.

Em 17 de março, Luisa compartilhou nas redes sociais um vídeo no qual aparece dando os primeiros passos após o acidente, com o auxílio de um andador e dois profissionais de saúde.

Liberada do hospital, a triatleta seguirá o processo de reabilitação em uma clínica na Vila Mariana, também na Zona Sul de São Paulo. Deverá ainda passar por outro procedimento cirúrgico, no qual colocará uma prótese no quadril.

Atropelamento

Luisa foi atigida por um motociclista quando treinava de bicicleta na Estrada Água Vermelha, no distrito Santa Eudóxia, em São Carlos. O condutor da moto, que não tinha habilitação, foi a uma festa com bebida à vontade na noite anterior.

Nayn José Sales afirmou não ter ingerido bebida alcoólica no evento e disse que o acidente ocorreu quando estava a caminho do trabalho, mas não se lembra do momento da colisão. Ele disse que torce pela recuperação de Luísa e ora por ela.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Caio Iberê, o rapaz confessou ter o hábito de dirigir rápido. No dia do atropelamento, ele estaria acima da velocidade permitida na via por estar atrasado para o serviço.

O motociclista é investigado por lesão corporal na direção de veículo automotor, mas o delegado afirma que a tipificação do caso pode mudar para tentativa de homicídio por dolo eventual.

Fonte: G1

Cesar

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