Um homem de 30 anos morreu em Leme (SP) após receber golpe de “mata-leão” durante o trajeto para ser internado em uma clínica de reabilitação no domingo (1º). A vítima foi identificada como Bruno Willian Ambrósio Figueiredo e chegou sem vida à Santa Casa. A Polícia Civil investiga o caso e até o momento ninguém foi preso.
De acordo com o boletim de ocorrência, a família da vítima contratou a empresa “Torino Remoções”, de São Paulo, para realizar a internação à força e a equipe de remoção aplicou golpes de estrangulamento para conter Bruno. Ele não sabia que seria internado e não aceitou a abordagem. A empresa disse que o uso da força foi necessária devido à agressividade do paciente (veja o posicionamento abaixo).
Segundo o B.O., a médica de plantão Amanda Dias Biolchi apontou várias lesões em volta do pescoço, e o laudo de exame de corpo de delito descreve a causa de morte supostamente por asfixia mecânica.
O pai da vítima, Sérgio de Oliveira Figueiredo, conversou momentos antes por WhatsApp com um dos funcionários da equipe de remoção. O pai avisou que o filho talvez ficasse revoltado e agressivo com a internação forçada. Três funcionários realizaram a abordagem da vítima, que morava com a avó e estava em um dos quartos da casa.
“Só para te alertar, se caso ele não for por bem, você sabe que ele pode ofender vocês, xingar, isso é normal, né ? A pessoa ir contra a vontade dela, fica agressiva e xingando, mas o irmão já é experiente nessa área, né?”, disse o pai.
O funcionário tranquilizou Sérgio e disse que tinha mais de 5 anos de experiência nos procedimentos. Porém, durante o trajeto, o homem teria aplicado golpes de estrangulamento para conter Bruno.
“Quanto a isso é normal, a gente não leva para o pessoal, a gente já conhece e sabe qual é o problema. A pessoa não quer se internada, é tranquilo, mas é aquilo que te falei, se ela não vir na conversa, a gente faz a abordagem mecânica, tanto para ele não agredir a equipe, né? A gente amarra ele, mas tranquilo, depois trocamos umas ideias e desamarra depois, conforme ele se comportar. Quanto a isso é tranquilo, cara, pode ficar sossegado. Trabalha com isso há 5 anos, já vi de todo tipo de conduta já”, comentou o profissional.
A advogada Helena Maria Balduino de Moraes, da empresa Torino Remoções, comentou que o paciente estava muito agressivo e foi necessário o uso da força durante a abordagem.
“A família quando tem dependente químico faz contato com clínica de reabilitação e a clínica faz contato com empresa de remoção que faz a condução do paciente. Já no caminho, o pai já disse que ele estaria alterado e teria usado droga, e o socorrista avisou que fazem a condução coercitiva, já que a família se responsabiliza pela internação, e se necessário fariam manobras mais firmes para conduzir ele. Tudo isso já está no formulário que a família assina e autoriza, e chegando lá ele estava muito violento, e foi feito imobilização manual inclusive com a bandagem, amarrando pés e mãos. Depois que ele foi imobilizado, soltaram ele ficou mais calmo e perceberam que ele estava com batimento cardíacos mais leves e foi aí que equipe resolveu levar para Santa casa. Foi feito manobras como respiração boca a boca e foi usado cilindo de oxigênio, mas ele chegou sem vida (na Santa Casa)”, contou.
Ela disse que ele seria levado primeiro para um atendimento psiquiátrico e depois para uma clínica, mas não soube informar em qual cidade Bruno seria internado.
Sobre as lesões apresentadas no pescoço , a advogada contou que a vítima pode ter se debatido. ” Foi feita a manobra para conter e outro (profissional) veio por trás para amarrar os braços e pode ser que ele tentou se debater e teve mais lesões nessa parte do corpo”, disse.
A advogada informou no histórico da empresa isso nunca aconteceu, e que os profisisonais envolvidos tinham formação e especiliazação para realizar o procedimento. Ela também informou que os funcionários ficaram com ferimentos leves e foram liberados.
A família está muito abalada e aguarda explicações. O corpo do rapaz foi enterrado na tarde desta segunda no Cemitério São João Batista, em Leme.
Fonte: G1
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