Os motoristas de ônibus de São Paulo iniciaram à 0h a paralisação confirmada na noite de ontem, descumprindo a ordem judicial de manter 80% da frota operando nos horários de pico, entre 6h e 9h, e 60% no resto do dia, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. Segundo a SPTrans, ao longo da madrugada, apenas 46 das 150 linhas de ônibus noturno que operam na cidade funcionaram normalmente. A partir das 4h, apenas os veículos do Grupo Local de Distribuição não foram afetados.
O Terminal Grajaú, na zona sul da capital, foi fechado entre 4h e 4h50 após manifestantes utilizarem dois ônibus para interromper o fluxo de veículos. Para ajudar no trânsito de passageiros durante o horário de pico, 12 linhas do Terminal Campo Limpo foram estendidas até a Vila Sônia, onde os usuários podem realizar a integração com o metrô, da linha 4-Amarela. As 11 linhas que vão até o Terminal Vila Nova Cachoeirinha também foram estendidas e estão levando os passageiros até o Metrô Barra Funda. Apesar das medidas, há um transtorno nos terminais da cidade, com plataformas esvaziadas e usuários recorrendo a vans privadas e carros de aplicativo, com preços muito acima do normal, para tentar chegar a áreas não atendidas pelo metrô. Em meio à greve, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que o Rodízio Municipal de Veículos está suspenso. Carros de placas com final 3 e 4 podem circular na manhã desta terça-feira.
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