Apesar de proibidos no Brasil desde 2009, os cigarros eletrônicos — conhecidos como vapes — continuam ganhando espaço, principalmente entre adolescentes e jovens adultos. Com visual moderno, cheiro agradável e sabores que vão de frutas a doces, esses dispositivos vêm sendo erroneamente vendidos como alternativas “mais seguras” ao cigarro comum. Mas a realidade é bem diferente.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) e de levantamentos recentes da CNN Brasil, um em cada cinco jovens brasileiros, com idades entre 18 e 24 anos, já fez uso de cigarro eletrônico. Entre adolescentes de 13 a 17 anos, a taxa chega a 16,8%.
O apelo visual, a ausência do cheiro característico do cigarro convencional e os sabores atrativos tornam o vape um produto sedutor para o público jovem. A facilidade de compra pela internet, em lojas clandestinas ou até em redes sociais, agrava ainda mais a situação.
Apesar da aparência inofensiva, os riscos são sérios. O vape contém nicotina, uma substância altamente viciante que afeta diretamente o cérebro em desenvolvimento dos adolescentes. Além disso, o líquido vaporizado libera compostos tóxicos como formaldeído e acroleína — substâncias cancerígenas e agressivas ao sistema respiratório.
Médicos e especialistas também alertam para o risco de EVALI (lesão pulmonar associada ao uso de produtos de vaporização), uma condição que pode causar falta de ar, tosse intensa, dor no peito e, em casos graves, insuficiência respiratória.
“O vape não é só vapor. Ele carrega substâncias que geram dependência e podem causar danos permanentes aos pulmões e ao coração”, explica o cardiologista Dr. Agnaldo Piscopo, referência nacional em urgências e emergências.
Mesmo com a proibição da venda, importação e propaganda desses dispositivos desde 2009 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a fiscalização ainda é falha. O mercado clandestino cresce a cada dia, colocando milhares de jovens em risco.
Especialistas defendem que é urgente a criação de campanhas de conscientização e a adoção de políticas públicas mais firmes para coibir a comercialização e esclarecer os riscos à população, especialmente aos mais jovens.
O aumento do uso de cigarros eletrônicos é visto como uma nova epidemia silenciosa. As famílias precisam estar atentas. É fundamental que pais e responsáveis conversem com seus filhos sobre os riscos e estejam atentos a sinais como mudança de comportamento, queda no rendimento escolar e o uso desses dispositivos, que muitas vezes passam despercebidos por parecerem objetos tecnológicos inofensivos.
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