A epidemia de dengue segue avançando no interior de São Paulo. Porto Ferreira e Araras registraram, juntas, 8 mortes pela doença, sendo Porto Ferreira a cidade com mais óbitos na região. Ao todo, 15 mortes foram confirmadas em seis cidades, e os casos continuam aumentando rapidamente.
Os boletins epidemiológicos apontam que as 42 cidades da região somam 21.928 casos confirmados no ano, com destaque para Porto Ferreira, Araras, Rio Claro, Santa Rita do Passa Quatro e Cordeirópolis, que enfrentam alta nos casos e decretaram estado de emergência para reforçar o combate ao mosquito Aedes aegypti.
Os números de casos confirmados seguem aumentando. Veja o panorama atualizado:
Até o momento, 15 mortes foram confirmadas na região:
Entre as vítimas, estão idosos e pessoas com comorbidades, mas também há registros de óbitos sem doenças pré-existentes.
Porto Ferreira lidera o número de mortes na região. A cidade registrou sua 5ª morte pela doença no dia 14 de março, mas a identidade da vítima não foi divulgada. O município contabiliza 2.575 casos confirmados desde o início do ano.
Araras também segue em situação preocupante, com 872 casos e 3 mortes. A última vítima, cuja idade não foi informada, faleceu no dia 10 de março. Outros três óbitos seguem em investigação pela Secretaria Municipal de Saúde.
Diante do avanço da doença, a prefeitura de Araras decretou estado de emergência, permitindo medidas mais rígidas para conter a proliferação do mosquito transmissor.
Além de Araras, Rio Claro, Descalvado e Cordeirópolis também decretaram estado de emergência devido ao aumento dos casos. Entre as ações autorizadas, estão:
Cordeirópolis declarou situação de emergência após um aumento de 1.940% nos casos comparado ao mesmo período de 2024. O município soma 408 casos confirmados e ampliou os horários das unidades de saúde até as 20h para atendimento de pacientes com suspeita de dengue.
Já Limeira, que registrou 167 casos confirmados, segue promovendo mutirões de combate ao Aedes aegypti e ações educativas para conscientização da população.
As secretarias de saúde reforçam a necessidade da população colaborar na eliminação de criadouros do mosquito, que se reproduz em locais com água parada. Entre as principais recomendações, estão:
A situação segue sendo monitorada, e novas atualizações devem ser divulgadas em breve.
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