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Araras confirmou a segunda morte por dengue na cidade. Segundo informações, a vítima é um idoso de 73 anos, que tinha câncer e faleceu em um hospital de Limeira no início do ano. A notificação do exame que comprovou a doença como a causa da morte demorou 3 meses a ser enviada à Prefeitura. No entanto, uma terceira morte está sendo investigada pela Secretaria Municipal da Saúde.

De acordo com o boletim divulgado pelo Setor de Combate a Endemias da SMS, o município tem 744 casos confirmados da doença entre os meses de janeiro e maio (até esta publicação). Por enquanto, março é o mês que mais contabilizou confirmações de dengue na cidade com 254. Ainda segundo o boletim, das 1850 notificações, 1067 casos já foram descartados. A região norte é a que concentra o maior número de infectados: 159.

No entanto, a Secretaria de Saúde reforça que tem realizado visitas de rotina em todas as regiões da cidade, nebulizações, bloqueios e controle de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor não só da dengue, mas também, do zika vírus, chikungunya e da febre amarela. Em Araras, a equipe de combate à dengue é composta por 39 agentes de endemias.

Outras informações sobre as ações preventivas podem ser obtidas pelo telefone (19) 3543-1522.

Novo ciclo de coletas é iniciado pelo Setor de Endemias

Nos próximos 15 dias, os agentes de endemias da Secretaria Municipal da Saúde irão visitar 1.600 domicílios ararenses na busca por focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, iniciando um novo ciclo de coletas para medição do Índice de Breteau, que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nas habitações humanas pela quantidade de total vistoriada.

A amostragem é realizada pelo sistema SISAWeb, por meio de sorteio. Essa será a 2ª ADL (Avaliação de Densidade Larvária) de 2024. “Pedimos o apoio da população nas vistorias às residências. A equipe de Endemias conta com a ajuda de todos contra a proliferação do mosquito da dengue. No 1º ciclo de coletas realizado em janeiro, a cidade apresentou um nível satisfatório, com pontuação de 0,2”, comentou Rafael Moreira, chefe de divisão do Setor de Controle de Endemias.

A classificação proposta pelo Programa Nacional de Controle da Dengue segue o seguinte parâmetro: índices até 1 são satisfatórios; de 1 a 3,9 envolvem estado de alerta; e acima de 3,9 de risco.

Com informações da Secom/PMA