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A conta de luz dos brasileiros passa a ficar mais cara a partir de maio com o retorno da bandeira tarifária amarela, conforme anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A mudança representa um acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos, após quatro meses de bandeira verde, quando não havia cobrança adicional.

Segundo a ANEEL, a decisão foi tomada devido à redução das chuvas e à queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas, o que obriga o uso de usinas termelétricas — fontes de energia mais caras. A medida marca a transição do período úmido para o seco, comum nesta época do ano, e reflete o aumento no custo de geração elétrica.

Além da cobrança extra, a agência projeta um reajuste médio de 3,5% nas tarifas de energia ao longo de 2025, reforçando o peso da energia elétrica nas despesas das famílias brasileiras.

Para minimizar o impacto, a ANEEL orienta os consumidores a adotarem hábitos de economia, como o uso consciente de eletrodomésticos, banhos mais curtos e a substituição de lâmpadas por modelos LED.

A expectativa é de que a bandeira amarela siga vigente enquanto as condições de geração hidrelétrica permanecerem desfavoráveis.