A gaúcha Inah Canabarro Lucas se tornou a pessoa mais velha no mundo, de acordo com o site da LongeviQuest, grupo de pesquisadores que afirma ser referência no monitoramento e no mapeamento de supercentenários pelo mundo (saiba mais abaixo). Ela nasceu em 8 de junho de 1908 na cidade de São Francisco de Assis, na Região Central do RS – tem 116 anos.
O primeiro lugar foi ocupado pela japonesa Tomiko Itooka até 29 de dezembro de 2024, quando faleceu aos 116 anos. O anúncio ocorreu neste sábado (4) e foi feito pela prefeitura da cidade onde ela residia, Ashiya (saiba mais sobre ela abaixo).
Inah vive na casa da Congregação Irmãs Teresianas do Brasil, em Porto Alegre e adora sua rotina — Em 1º de outubro de 2024, quando é celebrado o dia do idoso, levou com bom humor quando foi perguntada sobre a sua idade. “Poucos anos. 116”.
Segundo a biografia dela no site da LongeviQuest, ela teve seis irmãos e começou a sua jornada religiosa aos 16 anos no internato Santa Tereza de Jesus em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste do RS.
Mais tarde, ela se mudou para Montevideo, no Uruguai, onde, em 27 de dezembro de 1928, fez seus votos e se tornou uma freira. Em 1930, ela voltou ao Brasil para ensinar português e matemática em uma escola de Tijuca, no Rio de Janeiro. No começo dos anos 40, retornou a Santana do Livramento, onde continuou lecionando.
Em 2018, quando se aproximava o seu aniversário de 110 anos, ela recebeu uma bênção apostólica do Papa Francisco. A bênção veio acompanhada de um certificado que Inah orgulhosamente exibe onde reside.
Em entrevista, familiares e amigos que convivem com Inah contaram para a repórter Cristine Gallisa que ela não escuta nem enxerga tão bem, mas que gosta de manter sua rotina diariamente — mesmo horário para acordar, comer, dormir e rezar.
O segredo da longevidade?
“Eu acho que uma determinação de vida e de dedicação aos outros. E à espiritualidade”, disse Kleber Vieira Canabarro Lucas, sobrinho da religiosa, ao “Bom Dia Rio Grande”.
A japonesa Tomiko Itooka era um mês mais velha que Inah.
Tomiko praticava vôlei na escola, trabalhou em uma fábrica têxtil na Coreia do Sul e teve duas filhas e dois filhos, segundo o GRG. Ela tinha gosto por escalar montanhas e até mesmo escalou o Monte Ontake (altitude 3 mil metros) duas vezes, de acordo com a imprensa internacional.
A LongeviQuest é uma organização com mais de 110 anos de pesquisas na área da longevidade. Ela afirma ser referência no monitoramento e no mapeamento de supercentenários pelo globo e é formada por pesquisadores de todo o mundo. Tem como parceira a European Supercentenarian Organisation (ESO). Hoje, dois pesquisadores ligados ao Brasil fazem parte: a brasileira Iara Souza e o americano Gabriel Ainsworth.
Interessados em terem a validação do grupo precisam submeter documentos para avaliação.
Para ser elegível, o supercentenário precisa ter, no mínimo, 108 anos, e passar por uma primeira análise que é feita por um pesquisador vinculado ou por uma organização credenciada ao LongeviQuest. Depois disso, precisa encaminhar ao órgão documentos de diferentes períodos da vida: infância, juventude, fase adulta e velhice.
Os documentos são avaliados pela organização e levados para votação por um comitê, que atesta ou não a pessoa como uma das mais velhas do mundo.
Fonte:G1
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