Há 16 anos não se via um valor tão alto desperdiçado com vacinas vencidas no Brasil. O valor de mais de R$ 1,7 bilhão desperdiçado, registrado antes mesmo do final do segundo ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), só não supera o valor anterior de R$ 1,96 bilhão registrado no governo Lula 2.
O governo Lula 3 registra ainda o recorde no número de vacinas perdidas por governo. Já foram perdidos 58,7 milhões de imunizantes vencidos desde a posse de Lula, em 2023. O número supera em 22% a quantidade desperdiçada nos quatro anos em que o ex-presidente Jair Bolsonaro esteve no poder, quando 48,2 milhões de imunizantes foram descartados por não serem usados no prazo de validade.
Os dados foram obtidos pelo jornal O Globo por meio da Lei de Acesso de Informação (LAI), junto ao Ministério da Saúde.
O desperdício das vacinas veio a tona após relatos de falta de vacinas contra a Covid-19 em pelo menos 18 estados do Brasil.
Ao jornal O Globo, o Ministério da Saúde informou que está mudando a forma de distribuir as vacinas para evitar desperdícios. Dentre as medidas que devem ser adotadas, o governo deve solicitar “a entrega parcelada por parte do laboratório contratado e possibilidade de troca pela versão mais atual aprovada pela Anvisa”.
Além disso, a pasta comandada pela ministra Nísia Trindade atribuiu parte das perdas a doses recebidas da administração passada. “As vacinas vencidas em 2023 foram reflexo de estoques herdados da gestão anterior e campanhas sistemáticas de desinformação que geram desconfiança sobre a eficácia e segurança do imunizante, impactando na adesão da população”, afirma a pasta, em nota.
Na semana passada, a Gazeta do Povo confirmou a informação de que o Ministério da Saúde havia incinerado 2,3 milhões de frascos de vacinas este ano, que representa 1,72% do total distribuído desde 2023.
Em princípio, o número de doses perdidas pode ter sido maior, porque um único frasco, dependendo do imunizante, pode conter mais de uma dose de aplicação.
Em nota, o Ministério informou que a maior parte dos frascos são de vacinas da Covid-19, e apontou que isso se deve às “campanhas sistemáticas de desinformação que geram desconfiança sobre a eficácia e segurança do imunizante, impactando na adesão da população”.
Fonte: Gazeta do Povo
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