Um ataque a tiros em uma escola de ensino médio em Graz, no sudeste da Áustria, deixou ao menos 11 mortos e 12 feridos na manhã desta terça-feira (10). O autor dos disparos, um ex-aluno de 21 anos, está entre os mortos. Segundo a polícia, ele se suicidou após o ataque.
O atentado ocorreu por volta das 10h (horário local) no colégio BORG Dreierschützengasse, uma instituição tradicional da cidade. De acordo com o Ministério do Interior austríaco, o atirador entrou no prédio fortemente armado com uma pistola Glock e uma espingarda, abriu fogo em duas salas de aula e depois se isolou em um banheiro, onde tirou a própria vida.
Entre os mortos estão estudantes e ao menos um professor. Duas das vítimas feridas estão em estado grave, segundo autoridades locais. A identidade das vítimas não foi divulgada.
Mais de 300 agentes foram mobilizados, incluindo forças especiais da unidade antiterrorismo “Cobra”. Helicópteros e equipes de resgate também foram enviados ao local. A escola foi evacuada em menos de 20 minutos após os primeiros disparos.
Em coletiva de imprensa, o chanceler austríaco Christian Stocker classificou o episódio como “uma tragédia nacional” e decretou luto oficial de três dias. Um minuto de silêncio está previsto para a manhã desta quarta-feira (11) em escolas de todo o país.
Um bilhete foi encontrado com o autor do ataque e está sendo analisado pelas autoridades. Informações preliminares indicam que o jovem pode ter sido alvo de bullying durante o período escolar, o que pode ter motivado o crime. No entanto, a polícia ainda não confirma oficialmente essa hipótese.
O presidente Alexander Van der Bellen também se pronunciou, pedindo união nacional e solidariedade às famílias atingidas. “Nossos corações estão com os que perderam entes queridos nesta manhã horrível”, disse.
A tragédia reacendeu o debate sobre a legislação de armas na Áustria, um país com uma das maiores taxas de posse de armas per capita da Europa. Atualmente, a lei exige permissão para aquisição e registro, mas a facilidade de acesso tem sido criticada por especialistas em segurança pública.
A prefeitura de Graz disponibilizou apoio psicológico para alunos, professores e familiares das vítimas, e suspendeu temporariamente as atividades escolares na região.
As investigações continuam para apurar as circunstâncias do ataque e possíveis falhas na segurança da instituição.
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