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Preservar o passado: essa é missão do ararense Guido Dantas, um apaixonado por bicicletas, mobiletes e carros. No Dia do Colecionador, conheça a história dele e como iniciou o hobbie de guardar coisas e memórias.

O químico Guido Dantas passou 30 anos se dedicando para reunir as raridades. São cerca de 50 mobiletes e mais de 200 bicicletas de várias nacionalidades e anos diferentes. Além disso, ainda tem 40 carros antigos.

Dantas não pensa em parar de adquirir novos itens e acredita na importância do hobbie de colecionar. “Se todo mundo cultivar a gente sempre estará mostrando para quem vem depois, como era o passado. Porque só foto e filme não significam muito, eles estando aqui presentes representa muito mais”, disse o químico.

Na garagem dele as ‘magrelas’ estão por todo lado em uma grande variedade de origem. Tem bicicletas alemãs, francesas, italianas, suíças e também brasileiras. A primeira da coleção é a alemã Kardoff. “Ela que abriu espaço para mim, foi nessa época que comecei. e está do jeitinho que chegou, de vez em quando a gente lava, limpa”, disse.

Mas a queridinha do colecionador é uma Club, bicicleta japonesa, da década de 1940. “Todos os detalhes são perfeitos, ela é toda lacrada, nunca mexeram, nem eu mexi, só mantenho e conservo”, disse.

Ele sempre sonhou em ter uma mobilete Monoreta. Encontrou um modelo de 1958, que o levou a colecionar também motos. “Tinha um amigo meu em Araras que tinha bastante mobilete, a maioria eu comprei dele, umas 20. Eu fui lá e vi essa Monareta, meu sonho de infância, achei que nem existia mais, na internet também era muito caro, dai comprei e restaurei”, explicou.