Um apagão de grandes proporções atingiu a Espanha e Portugal nesta segunda-feira (28), deixando milhões de pessoas sem energia elétrica por várias horas e provocando um cenário de caos em diversas regiões dos dois países. O blecaute, que afetou principalmente grandes cidades como Madrid, Barcelona, Sevilha, Valência e Lisboa, também causou interrupções em serviços essenciais, transporte público e até em eventos esportivos internacionais.
De acordo com informações das autoridades espanholas e portuguesas, o apagão foi provocado por um “fenômeno atmosférico raro”, identificado como oscilações extremas de temperatura que causaram vibrações anômalas nas linhas de alta tensão. Esse fenômeno, conhecido tecnicamente como vibrações atmosféricas induzidas, comprometeu a sincronização da rede elétrica europeia interligada, provocando o colapso no fornecimento de energia.
O operador da rede elétrica de Portugal, REN, e a Red Eléctrica de España (REE) afirmaram que não há indícios de ciberataque ou sabotagem, reforçando que as causas são de origem natural. Técnicos trabalham para investigar em detalhes o que pode ter desencadeado a intensidade dessas oscilações.
O blecaute gerou uma série de problemas em áreas estratégicas:
Um dos episódios de maior repercussão ocorreu no Madrid Open de Tênis, onde partidas precisaram ser suspensas devido ao apagão. Sem energia para o funcionamento dos telões, placares eletrônicos, iluminação e sistemas de segurança, a organização optou por evacuar o local e adiar as partidas. Não há previsão oficial para a retomada dos jogos.
Segundo a Red Eléctrica da Espanha, a expectativa é que a energia esteja totalmente restabelecida em até 10 horas nas principais regiões espanholas. No entanto, a REN de Portugal alertou que, em algumas áreas mais afastadas, o processo de reequilíbrio da rede poderá demorar até uma semana.
As autoridades pedem que a população evite deslocamentos desnecessários e mantenha atenção às orientações dos serviços de emergência. O governo espanhol afirmou que segue em contato com a União Europeia para monitorar a estabilidade da rede elétrica interconectada.
Embora as causas iniciais apontem para um fenômeno climático, especialistas em energia elétrica e clima seguem investigando as condições meteorológicas que contribuíram para o apagão. Técnicos da União Europeia acompanham o caso, já que a rede elétrica do continente é compartilhada por vários países.
Este foi considerado um dos maiores apagões da história recente da Península Ibérica, destacando a vulnerabilidade das redes de energia em situações climáticas extremas.
As atualizações sobre a normalização dos serviços e o andamento da investigação devem ser divulgadas ao longo das próximas horas.
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