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Adílio, ídolo e campeão do mundo pelo Flamengo, morre aos 68 anos

O Flamengo está de luto. Nesta segunda-feira morreu Adílio, um dos maiores ídolos do clube e terceiro jogador que mais vestiu a camisa rubro-negra na história, com 617 partidas. O craque lutava contra um câncer no pâncreas e estava internado em um hospital na Freguesia de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Seu quadro piorou na semana passada, e ele não resistiu ao avanço da doença.

 

 

Nascido em 15 de maio de 1956, Adílio de Oliveira Gonçalves estreou nos profissionais do Flamengo em 27 de abril de 1975, quando tinha apenas 18 anos. O “Brown”, como era chamado por seus companheiros por causa da adoração ao cantor americano James Brown, vestiu a camisa rubro-negra até 1987 e marcou 129 gols, tornando-se o 14º maior artilheiro do clube com 129 gols.

Adílio entre Tita e Kalu no Flamengo em 1977 — Foto: Arquivo / Ag. O Globo

 

Com a camisa rubro-negra, ele conquistou cinco Cariocas (1978, 1979 duas vezes, 1981 e 1986), três Brasileiros (1980, 1982 e 1983), uma Libertadores e um Mundial de Clubes (ambos em 1981), com direito a gol nas finais do Mundial, contra o Liverpool, da Inglaterra; do Brasileiro de 1983, diante do Santos, e no Carioca de 1981, contra o Vasco. Em 2019, o Flamengo homenageou o ídolo com um busto, esculpido pelo artista Eduardo Santos, em sua sede na Gávea.

Outro gol muito marcante de Adílio foi o que garantiu o pentacampeonato da Taça Guanabara, em 1982. Aos 45 minutos, ele tocou por baixo do goleiro vascaíno Mazaropi e saiu para o abraço: 1 a 0.

 

Adílio fez o gol do pentacampeonato da Taça Guanabara — Foto: Acervo O Globo

 

Habilidoso e criativo, Adílio formou com Zico e Andrade o melhor meio-campo da história do Flamengo. A qualidade de passe era uma das maiores virtudes do camisa 8, sempre precisos e na medida certa. A capacidade de controlar a velocidade do jogo, reter a posse de bola e iniciar os ataques da equipe fizeram dele um dos grandes jogadores da época no país, chegando à seleção brasileira nos anos 80.

Além do Flamengo, jogou também por Coritiba, Barcelona de Guayaquil (Equador), Alianza Lima (Peru) e, no fim da carreira, por clubes do interior do Rio de Janeiro, como América de Três Rios, Friburguense e Barreira.

Após encerrar a carreira nos gramados, Adílio também fez sucesso como jogador de futsal, atuando como ala-pivô, e foi campeão do Mundial de Futsal pelo Brasil em 1989. Também chegou a trabalhar como treinador em equipes de base do Flamengo e foi tricampeão carioca sub-20 em 2005, 2006 e 2007. O ídolo nunca se desligou do clube do coração e nos últimos anos era o líder do Fla Master, que faz partidas por todo o país.

 

Fonte: Globo Esporte

Cesar

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